Ainda a
geada, da noite, cobria os campos e já o pequeno José abria o redil e deixava
as ovelhas saírem, em correria, controladas pelo piloto, velho rafeiro, que
sabia onde e como conduzir os animais.
José
com um taleigo, às costas, onde levava o pão e o conduto para um dia, ia dando
as suas instruções e parecia que todos o percebiam:
-Malhada
para aqui! Piloto olha a branquinha!
A vida do José não tinha sido fácil, tinha
feito agora sete anos e já sentia, no corpo, as agruras de uma vida. O pai, tinha
ele três anos, disse à mãe: - Vou ali fazer um mandado já volto! E nunca mais
apareceu, houve um homem que disse que ele estava em África, que lhe pareceu
vê-lo por lá, mas nunca se soube nada.
A mãe
era muito fraca, dos pulmões, e fechou olhos tinha ele completado cinco anos,
os médicos disseram que era dos pulmões mas a tia, que percebia muito dessas
coisas, disse que a cunhada morreu de desgosto.
Ficou,
só, com a tia Celeste que era pobrezinha e andava com a ajuda de um cajado, não
podia trabalhar o que lhe valia era uma pensão, da casa do povo, as quinze
ovelhas e de um pedaço de horta onde ia colhendo os legumes, para os dois.
Leite e queijo tinham do rebanho, peixe e carne era mais difícil, só em dias
muito especiais. Valiam os bons vizinhos que os ajudavam, mesmo também com
poucas posses.
Tomou
conta do sobrinho que era uma bênção, bom menino, prestável e bondoso como a
mãe.
Mas ela
queria, para o sobrinho, mais. Queria que tivesse tudo a que uma criança tem
direito, miséria não é direito de criança.
O petiz
voltava, sempre, por volta das seis horas acomodava o gado no redil, distribuía
alguma ração e ia aconchegar-se á lareira para aquecer as mãos roxas pelo frio.
A tia
deva-lhe um beijo e acariciava-lhe o rosto, tal e qual o do pai, e fazia a
pergunta habitual:
-Como
foi o dia José?
-Foi
assim, o bode andou maluco, se não fosse o piloto e o bordão não sei o que seria.
O senhor Alfredo disse que era do cio, não sei se é doença mas, a tia, tem que
perguntar ao veterinário.
Sabes
tia? Tenho andado a pensar porque é que eu não vou à escola, como os rapazes da
minha idade!
-Um dia
também vais, prometo! Agora a tia tem que sair, vais jantar o que está no
fogão, e ficas aqui com o piloto. Não tens medo?
-Medo?
Respondeu, eu e o piloto não temos medo de nada. Mas onde vais tia agora de
noite?
A tia
enquanto, ia ajeitando um lenço preto na cabeça foi respondendo:
-Sabes
quem é o Gonçalinho, filho da dona Perpetua e do senhor doutor Juiz?
-Acho
que o vi um dia na feira da festa, de São Gonçalo, mas nunca brincou comigo.
-Pois
filho, disse a tia, esse menino teve um acidente com um cavalo a foi para o
céu. Vou á Igreja, ao velório, eles também foram ao da tua mãe.
A manhã
acordou muito chuvosa, era difícil levar o rebanho, não havia condições para os
animais e a tia concordou com o rapaz, afinal ele já percebia mais do que ela.
O redil
tinha cobertura e os animais estavam protegidos, teve que separar o bode não
fosse ele, maluco como andava, magoar alguma ovelha, foi preciso aumentar a
ração e deixar uma boa porção de forragem.
Hoje ia
ficar todo o dia a brincar com o piloto e a ajudar a tia.
Ia ter
um almoço diferente, um caldo com sopas de pão migadas, estava muito bom, já
estava farto de pão com queijo ou torresmos.
Comeram
à lareira, a chuva era cada vez mais intensa. A tia deu um leve suspiro e
murmurou:
-Ainda
bem que não fostes para o campo, agora ficava muito preocupada. Ontem, como te
disse, fui ao velório do menino do senhor Juiz e queira que tu não te esqueças
do que te vou dizer, depois explico porque, o menino que hoje, neste dia tão
mau, vai a enterrar estava vestido todo de branco, camisa branca com bordados,
casaco, calça e sapatinhos também brancos, estava lindo parecia que estava a
dormir. A família, coitada, está destroçada. Pobre criança!
Foi
então que José se lembrou:
-Estão
o Gonçalinho está, agora, ao pé da minha mãe?
A tia
ficou pensativa antes de responder:
-Estão
juntos e querem que tu fiques junto da mãe dele.
José
não estava a perceber nada e disse-o à tia:
-Não
estou a perceber nada!
-Pois
querido é natural, mas eu, um dia, vou explicar e acabas por perceber.
Nunca
te esqueças de como estava vestido o menino.
Esteve
dois dias sem levar, os pobres animais, ao pasto mas a chuva era muita, hoje já
não chove e, lá vai a caminho, estava com saudades de andar atrás dos
gafanhotos, também não há mais nada pois, os grilos. só aparecem no verão.
O
piloto estava contente, corria que nem um doido de um lado para o outro sem
deixar as ovelhas pisar o risco.
Ele, e
o Piloto, almoçaram debaixo do castanheiro grande que estava ao pé daquele
ribeiro, que hoje parecia um rio.
A tia
caprichou, pão, omeleta com salsa e duas laranjas.
Chegou
a hora de voltar a casa, ele não sabe as horas nem sequer aprendeu, ainda, como
se vêm mas o piloto sabe e, quando chega o momento, começa a virar as ovelhas
no sentido do redil.
A tia
estava à espera na esquina da horta, não era costume, mas estava apoia no
cajado, com ar muito lavado e o lenço de algodão bem esticado na cabeça.
Pegou-lhe
no braço antes de dizer:
-Vamos
conversar uma coisa muito importante, vai ser o nosso maior segredo, mas eu sei
que era o que a tua mãe queria. Ela tem, agora, o Gonçalinho e a dona Perpetua
vai ficar contigo.
Eu
estou velha e doente e, se um dia fecho os olhos, que vai ser feito de ti.
Agora
vai-te lavar e põe a tua roupa de domingo, vamos fazer uma visita.
Vamos a
casa do Juiz e da mulher, eu falo e tu dizes que sim, ao que eu te disser.
Ainda
te lembras como o menino estava vestido?
-Sei!
Respondeu, camisa branca com coisas bordadas e o resto todo de branco.
******
Bateram
à porta dos fidalgos, era assim que os tratavam, não tardou uma empregada, a
Zulmira, veio abrir e quando viu os visitantes avisou:
-Sabes,
Celeste, que esta porta e só para as visitas, devias ter batido na porta das traseiras!
A tia
fez um ar empertigado apoiando-se com força no cajado, antes de responder:
-Então
fica sabendo que eu não te disse que não era visita!
Anda,
mexe-te, vai dizer à senhora que tenho uma coisa muito importante a falar.
-Então
entra e espera ai! Respondeu a serviçal.
Não
demorou muito e a Dona Perpetua desceu, com certo solenidade e totalmente derrotada,
as escadarias, olhos vermelhos de lágrimas reprimidas. Olhou-os com um sorriso
apagado antes de perguntar:
-Que
precisa Celeste? Sabe que o momento está a ser muito difícil.
A tia
fez um ar tão compungido que ele próprio acreditou.
-Sabe
Dona Perpetua, é muito importante e muito sigiloso. O meu sobrinho, aqui, hoje
quando vinha de apascentar as ovelhas diz que viu, junto à oliveira grande, ao
pé da Fonte da Horta Nova, uma criança que lhe pareceu o saudoso menino
Gonçalo.
Dona
Perpetua ficou hirta, parecia que lhe ia dar uma coisa má, tapou a cara com as
duas mãos e voltando-se para o José perguntou:
-Como
era ele, que disse, o que fez?
José
começou a choramingar e a custo apenas conseguiu dizer:
-Era
muito bonito, estava todo vestido de branco e não sei mais nada, as ovelhas e o
piloto fugiram e eu fugi também.
Depois
encostou-se à tia e chorou consultivamente.
Dona
Perpetua acarinhou e tentou acalmar a criança.
Curvou-se
colocou-lhe a mão no rosto e pediu:
-Agora tenta
ser um rapazinho corajoso e, se voltar a acontecer, vais pedir, ao menino de
branco que te diga, por amor de Deus, o que quer.
Vais
fazer isso por ti, por mim e pela alminha que quer partir descansada.
Voltaram
a casa, José tremia e não percebia nada dessa história, mas a tia sabia tudo e
se calhar era preciso para o menino poder, como disse a mãe, descansar e ir
para o céu.
Não se
aguentou e quando chegaram a casa perguntou :
-E
agora tia o que vou fazer? Estou com tanto medo!
A tia abraçou-o
com muita força, deixou uma lagrima percorrer um rio de rugas, no rosto, e
sossegou-o:
-Sabes bem
que a tia nunca te enganou, nunca te mentiu e sempre tem prometido que um dia a
tua vida ia mudar e irias ter direito ao que todas as crianças devem ter.
Agora
vai descansar e deixamos passar dois dias, depois vamos acabar a nossa missão. Não
tarda compreendes e vais agradecer à tua velha tia.
José
sossegou, um sossego aparente porque dentro dele ia um mundo de emoções e de dúvidas.
Durante
dois dias, José, fez a sua faina normal mas, a alegria diária era um pouco
diferente, pensava na mãe, na escola onde os outros meninos iam aprender a ler
e a contar. A tia era muito amiga e fazia muito por ele mas, não tinha dinheiro
para comprar as coisas, porém sempre lhe disse que um dia, para ele, a vida ia
melhorar.
Ao terceiro dia a tia estava, como da última
vez, agarrada ao cajado na esquina da horta aguardando a chegada, gostava que
ela os fosse esperar mas, agora, ficou intranquilo. Deu um beijo, há muito que
não dava, e disse:
-Vamos!
Vai-te pôr-te bonito, hoje vamos acabar o que começamos.
Quando
a fidalga te perguntar, dizes que o menino estava lá que perguntaste como, ela
disse, e que o menino apenas respondeu, estou à espera que o meu pai dê o lugar,
que ficou vago, ao filho que o espera. Repete comigo, vá!
-Estou
à espera que o meu pai de o lugar que ficou vago ao filho.
Muito
bem, és muito inteligente e, quando fores estudar, vais chegar longe, muito
longe.
Bateram
à porta, veio a mesma Zulmira que, desta vez não disse nada, mandou entrar para
uma salinha toda catita, quadros nas paredes, móveis com livros e sofás,
pareciam de sola, mas eram bonitos.
Zulmira
mandou sentar, que a senhora não tardava.
Dona
Perpetua entrou, quase majestosa, deu um beijo no José e um aperto de mão à
tia, antes de perguntar:
-Houve
alguma coisa mulher?
A tia
fez um ar muito angustiada, fungou e parecia não saber o que responder:
-Dona
Perpetua estou a ver que tenho que pegar no rapaz e mudar daqui, a criança anda
num nervoso que até tem medo de dormir sozinho, ele sempre tão afoito. Pois
hoje, quando vinha para o redil, aconteceu o mesmo, não sei que fazer!
-Então,
exclamou dona Perpetua, não perguntastes, por amor de Deus, o que queria?
A tia
puxou-lhe o braço e disse para contar à senhora.
-Perguntei,
disse o rapaz, mas só não percebi o que ele quis dizer com "estou à espera
que o meu pai dê, ao filho, o lugar que ficou vago", porque depois
desapareceu. Fiquei sem perceber.
-Pois,
disse a fidalga, eu sei e já andava desconfiada, há muitos anos!
Vão
para casa, não tenham medo que eu vou ajudar.
Passou
uma semana, José já quase se tinha esquecido, quando bateram à porta. A estas
horas só podia ser a vizinha, a trazer ou pedir qualquer coisa.
-José
vai espreitar quem é!
-Tia,
gritou José, chegue aqui que este eu não sei atender.
Era o
motorista do senhor doutor Juiz, vinha para os levar a casa para falarem.
-José
vai-te vestir depressa, chegou a hora.
O rapaz
estava nas nuvens, ia andar de carro, nunca tinha andado.
*****
Foram
recebidos naquela sala, naqueles sofás tão fofinhos.
O Juiz,
Telles Cortes, era um homem austero mas tinha um ar bondoso e um sorriso
cativante.
-Tu fica
aqui, com a senhora, que eu e a tua tia vamos ter uma reunião com assuntos
importantes a tratar, coisas de crescidos, que um dia também vais ter!
Saíram
os dois da sala, a tia arrojando a perna, até se esqueceu que tinha um cajado.
Ficou com a dona Perpetua, hoje tinha uma cara menos triste, perguntou-lhe:
-Queres
um chocolate, ou um doce?
Agradeceu
mas não aceitou, a tia não queria que aceitasse coisas de estranhos e a dona
Perpetua, achava ele, ainda era uma estranha.
-Queres
que acenda a televisão, insistiu?
Sorriu
e ele percebeu, acendeu nos desenhos animados.
Quando
voltaram, dessa tal de reunião, ele já tinha adormecido no sofá, só acordou
porque a tia o chamou:
-Anda
José, vamos descansar e preparar as tuas coisas, amanhã, esta vai ser a tua
nova casa!
Apeteceu-lhe
chorar mas tinha tanto sono que não conseguiu.
De
manhã acordou cedo, como sempre, a tia estava sentado no mocho da cozinha,
chamou para uma conversa de crescidos e explicou que agora ia ser um menino
rico, ia ter boas roupas, boa escola e ia aprender a ser um homem. A dona
Perpetua e o doutor juiz iriam ser os meus novos pais. Era esta a mensagem do
menino Gonçalo.
-Mas,
tia, não há nenhum menino.
-E eu
não sei filho? Esse vai ser o nosso segredo para a vida.
-Oh tia,
disse choramingando, e quem trata das ovelhas?
-Ouve
filho, as ovelhas já não são minhas, agora são quase tuas, já as vendi ao juiz.
Vendi tudo, as ovelhas e a casa, vou para um lugar onde cuidam de mim.
Deu-lhe
um beijo, ajudou-o a levar a mala e meteu-o no carro.
*****
São
passados 12 anos, vou fazer dezoito, acabeu o liceu e espera entrar para a
faculdade. Já não é José da Silva Galrito, agora mudou para José da Silva
Telles Cortes. Está no bilhete de identidade! Tem o nome da mãe e o do juiz, como pai, não sabe porque, nunca lhe explicaram mas, um dia, vai descobrir.
*****
Sempre
que o deixam vai visitar a tia, tem 73 anos mas está muito acabada! Vive num
lar, a alguns quilómetros daqui, desconfia que é o juiz, actual pai, que o
paga.
O
piloto morreu pouco tempo depois de ele sair, a tia disse que foi velhice mas ele
desconfio que, tal como a mãe, morreu de desgosto.
Hoje
pediu para o levarem ao lar, vai para a cidade e não sebe se quando voltar, a tia,
ainda está por cá.
Quando o
viu, os olhos, luziram de alegria, agarrou na bengala, já não tinha o cajado,
pegou-lhe no braço e levou-o para longe das outras colegas.
-José
chegou a hora de saberes toda a verdade, se calhar já sabes algumas coisas, mas
eu prometi que te contava e a tua tia nunca faltou a uma promessa. O meu irmão
quando casou com a tua mãe, ela, trabalhava na casa do Juiz e já estava gravida
de ti, mas ninguém sabia e se ela não falasse, nunca, ninguém viria a saber,
mas não teve coragem e contou ao marido. Ele não a soube perdoar por isso se
meteu ao caminho e abalou por essas Áfricas fora, nunca mais deu notícias. A
tua mãe teve um momento de fraqueza, que o meu irmão, podia ter perdoado, mas
não a perdoou.
Ela,
pobrezinha, deixou-se consumir pelos remorsos e morreu.
Sempre
desconfiei, tu és a cara chapada do teu pai, mas nada podia fazer, que podia uma
pobre manca, contra um homem poderoso, só me restava aguardar.
Foram
seis anos de angústia mas o pobre, Gonçalinho, que não tinha culpa nenhuma
acabou por ajudar o irmão, que és tu.
Hoje
tens o teu nome e os apelidos verdadeiros, o da tua mãe e o do teu pai.
O resto
é o nosso segredo.
Vais
prometer que é e será para a vida!
És meu
sobrinho, és filho da minha cunhada e eu amo-te muito!
Depois
beijou-o e abraçou-o como nunca o tinha feito.
***
Morreu
passados oito meses.
11 comentários:
Meu querido Manuel
Como sempre ler as tuas histórias é uma viagem imensa por tempos antigos, onde os senhores feudais faziam o que queriam. Mas a tia foi muito inteligente, de outra maneira nunca o reconhecia como filho.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
¸.•°♡♡♫° ·..
Que história cativante!
José deveria ter levado Piloto com ele, não acha?
Boa semana!
°º✿♫ Beijinhos.
¸.•°♡♡♫° ·..
Eu estava de férias e dei uma fugidinha até a capital!
°º✿♫ Beijinhos.
Caramba Manuel, fez-me chorar...ou então sou eu que ando mais sensível...Linda história que adorei. Beijos com carinho
estou profundamente comovida com esta estória, que penso não ser ficção.
prende o seu leitor do principio ao fim.
aprecio imenso a sua maneira de escrever narrativas.
muito obrigada,pela partilha deste trabalho tão rico.
um beijo
:)
Olá amigo Manuel,
Parece que o problema já está resolvido, mas sinceramente não sei o que se passou. Eu conseguia ler os seus textos só não conseguia comentar.
Mais um belo texto, quero acreditar que hoje estas situações já não acontecem tanto, mas acredito que há uns anos atrás muitas foram as mulheres que engravidaram dos patrões e ficaram desamparadas no mundo.
Beijinhos
Lindo e emocionante,Manuel! abração , de volta das férias,chica
História emocionante que me prendeu, de muito sofrimento, mas também de muito amor.A tia que só queria que o sobrinho tivesse o que era dele de direito...
É sempre muito bom passar por aqui, Manuel.
Beijinho, querido e bom fds.
Sinceramente, Manuel, estou sem saber bem o que dizer, ainda um pouco atordoada pela história que é ficção, mas tem muitos contornos de verdade.
Há uma parte que me fez lembrar a história do Filipe. A personagem principal do livro "Madrugada Suja" cujo pai também nunca perdoou à mãe dele, quando ela lhe confessa que o filho era do médico, aonde ela trabalhava como enfermeira. Coincidências!
Como gosto de finais felizes, fiquei contente pelo José!
Afinal, ele voltou ao redil onde pertencia por direito!
Um abraço, Manuel.
Gosto das suas bem estruturadas estórias!
¸.•°♡♡♫° ·..
Ótimo mês de fevereiro!
Bom domingo! Boa semana!
°º✿♫ Beijinhos.
º° ✿✿ ♫° ·. Brasil
Olá, Manuel!
Antigamente, aconteciam muitas coisas deste género. A minha mãe, contou-me, algumas.
Enfim, um menino pobre, que já era rico, desde o berço.
Tenha um dia feliz, e as melhoras do familiar.
Beijos da Luz.
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