sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Que rico par.......







Resultado de imagem para par de mamas








Saiu tão apressado que nem reparou no carro, foi a travagem brusca que o trouxe à realidade.

-Acorda pá! Gritou o motorista.

Fez um aceno e deixou um desculpe, quase, impercetível.

O tempo estava bom, decidiu ir a pé, não era muito longe, vinte minutos em passos apressados deviam chegar.

Não estava confortável, mesmo nada, a noite sem dormir, às seis da manhã conseguiu fechar os olhos, mas foi por pouco tempo, pois o despertador disparou e deixou-lhe uma dor de cabeça desagradável.

Podia ter feito um café mas não lhe apeteceu, ia parar no caminho e tomar um pequeno-almoço apressado.

Afinal, ainda não estava muito atrasado, tinha a entrevista às 10 horas e eram 9 e15, podia acalmar, assentar ideias  e esperar que o coração entrasse num ritmo normal.

Acabou o curso há onze, longos, meses. Enviou centenas, pode dizer, mesmo centenas, porque foram, de cartas com currículo.

Fez um, imprimiu e agora ia assinado e colocando a data e, depois ficava à espera. Longa espera que, normalmente, acabava quando perdia a esperança.

Tinha um bom currículo académico, experiência não, nunca lhe deram a possibilidade de a adquirir, assim não podia ter.

Vivia, sozinho, na velha casa que fora da avó, Agora estava no lar e, assim, ele mantinha as coisas em ordem e não a deixava degradar.

Os pais estavam na terra, os dois reformados, iam ajudando e muito. Mas o muito, para eles, era tão pouco que teve que se privar de tudo.



Agora, finalmente, foi chamado para uma entrevista. Não sabia, bem para o que, foram tantas as candidaturas.



******



A avenida era esta, tinha que encontrar o nº 202, era o que indicava o endereço. Finalmente viu, era no outro lado, ia atravessar na passadeira, para susto já chegou quando saiu de casa.

Um belo prédio, moderno, parecia mais um daqueles locais onde alugam gabinetes para escritórios, mas não, era uma grande empresa de novas tecnologias.
Havia um balcão onde uma funcionária com um sorriso, meio postiço e um par de mamas que, pareciam verdadeiras, faziam com que fosse difícil olha-la de frente, e então ele, que quando enxergava um par, assim, ficava vidrado.

Aguentou e, com um olho para a recepcionista e, outro para os hemisférios tentadores, apresentou a carta da convocatória.

-Queira sentar-se um pouquinho que, a doutora Cristina, já o atende! Disse a menina.

Não esperou muito, a tal doutora apareceu, estendeu uma mão delicada e convidou-o a entrar numa, pequena, sala de reuniões.

Era muito interessante, cabelos negros em caracóis delicados, olhos castanhos dourados, lábios bem delineados e sem pintura.
Não tinha, um par, como a recepcionista, mas o que apresentava era muito interessante.

Folheou uns papéis, descortinou a sua carta e currículo, fez um aceno com um sorriso alvo.

-O senhor doutor tem um belo percurso académico, licenciatura, pós-graduação e dois mestrados. A nível profissional é que não apresenta nada. É pena!

-Pois é cara doutora, estou de acordo, mas a continuar assim só poderei acrescentar, aos meus conhecimentos, experiência em entrevistas.

-Bem, respondeu ela, vamos ver se não vai ser assim. Temos uma vaga, não é um cargo de topo, mas quase, e pode ser um bom começo.
Pelo que li domina, razoavelmente Alemão e é fluente em Inglês e Francês, é uma vantagem em relação aos outros candidatos.
Vou propor o seu nome, à Administração, com a indicação de ser, na minha opinião, o mais habilitado.
Não sou eu que decido mas, sempre, aceitaram a minha opinião. Vamos ver agora!

Estava feliz mas não queria demonstrar, atreveu-se, no entanto, a perguntar:

-Mas, já agora, qual o cargo, ou funções, em causa?

-Desculpe, pensei que tinha referido, mas já atendi tantos candidatos. Será para adjunto do nosso director financeiro, com possibilidade de vir a ocupar o cargo, no final do ano, pois o actual vai pedir a reforma. Será remunerado tendo em consideração a responsabilidade da função, mas garanto, que vale a pena.

-Sim parece-me perfeito! É o que pretendo, espero que desta vez a sorte esteja do meu lado!

Estendeu-lhe a mão, muito suave, quase acariciadora e com um sorriso:

-Então vamos esperar que esteja, vou fazer o meu relatório e enviar para a direcção. Penso, e gostava de entrar em contacto consigo, em breve, tenho todos os seus elementos. Passe bem e até uma próxima!


Saiu. Passou o mais perto possível pela recepção.
Meu Deus, aquelas mamas, iam no pensamento.


******

Os dias corriam numa certa monotonia, jornal, anúncios e envio de respostas, internet, sites de empregos e candidaturas.

À tarde ia ao café, uma bica e, depois, esperar. Não sabia bem o que! Mas  esperava, talvez, uma carta ou um telefonema.
Mas nada.


Ia visitar a avó, era o dia, vinha sempre mais triste, a velhota já lhe trocava o nome.
Por momentos parecia estar bem, conversa acertada, saudades da casa, recordações de tempos idos. Era momentos escassos, mas eram momentos, depois as memórias, desapareciam do cérebro gasto e voltava o olhar vago de recordações que só ela sabia.

Voltava desgostoso, pela avó por pensar que todos, um dia, uns mais cedo, outros não, mas todos estamos na fila.

Criou tantas expectativas, pensou que tinha chegado a sua oportunidade, mas já vão duas semanas e nada.
Ia esperar mais uns dias, depois ia passar a saber noticia, se calhar não era apropriado mas, era o interessado.
Se não tivesse, ainda, novidades sempre imaginava, o mundo no peito, da recepcionista.


Foi na quinta-feira, andava a matutar no assunto, mas hoje ganhou coragem.
Não era longe, meia hora a pé e estava lá.
Meteu os pés, ao caminho, até ao  202 daquela avenida, não vale pena dizer o nome, é de um escritor célebre, mas para o caso não interessa.

As coisas começavam mal, na recepção estava uma moça, com uns olhos lindos, mas tão magra e lisa como uma tábua de engomar.

Começou:

-Boa tarde, eu tive, uma entrevista de emprego, e queria ter noticias. Falei com a doutora Cristina e fui atendido, aqui, por uma sua colega não me lembro o nome.

-Aqui, ao balcão? Só sou eu e a Ana, que hoje, não está.

-E pena, desculpe, não queria dizer isso. e a doutora Cristina está?

-A doutora Cristina já não trabalha na Empresa, sexta-feira foi o último dia, foi para o estrangeiro, foi uma coisa assim de repente, penso que foi trabalhar para Bruxelas, mas não tenho a certeza.

Começou a ficar um pouco apreensivo, mas alguém, com certeza, poderia saber algo sobre o processo.

-Então menina.

Não o deixou acabar:

-Catarina, respondeu.

-Desculpe menina, ou senhora, quem me pode dizer, algo, sobre a minha candidatura?

-Sou menina, sou mesmo. Mas foi candidato a que lugar?

-Segundo me disseram era para adjunto do director financeiro!

-Ah, para isso já entrou o doutor Macedo, que é sobrinho do nosso presidente.
O lugar já é dele. Tenho pena mas já estão servidos.

Ficou sem saber o que dizer, só lhe saiu uma pergunta:

-E quando volta a sua colega Ana? Desculpe, não responda, parvoíce minha.


Saiu, não ia voltar. Queria lá saber das mamas da Ana, ou como quer que se chamasse!



*******



Eram cerca das 5 horas, da tarde, estava a redigir uma carta, para uma Empresa que pretendia vendedores, não era o que desejava mas à falta de outra coisa, ia tentar.



Tocou o telemóvel, era um número estranho, não conhecia, começava por 0032. Era engano com certeza, mas atendeu.



-Sim, faz favor?

Do outro lado uma voz feminina respondeu:

-Boa tarde doutor Venâncio, sou a Cristina, a doutora Cristina, que o atendeu, numa entrevista de emprego.

-Que surpresa! Respondeu, lembro muito bem. Fui hoje, lá, saber a má noticia.

-Então já sabe que me demiti?
Fui convidada para uma Empresa, na Bélgica, onde precisam de alguém com o seu perfil e lembrei-me, se não estaria interessado, pois nesse país não há lugar para os jovens.
Quando o entrevistei, tive que fazer o meu papel, pois sabia que o lugar era para o sobrinho do presidente. Mas tinha que representar.
Se quiser eu trato de tudo, sou responsável pelos recursos humanos, aqui.

 
-Quero muito, desejo de todo o coração e nem sei como lhe hei de agradecer. O que devo fazer e para quando seria?

-Não me agradeça, ou por outra, agradece depois quando chegar. Gostei de si e acho que merece. Mande-me, para este número, deve ter no seu telemóvel, o seu endereço de correio electrónico e, eu digo o que é preciso, depois combinamos todo o resto.
Temos que nos apressar, faltam 23 dias para o fim do mês e, eu quero-o aqui, no dia 1 do mês que vem ai.
Fico à espera.
Um abraço.


*******

Tratou de tudo, entregou a casa ao senhorio, a avó foi para junto dos pais. Eles iam tratar da dela.




Em 15 dias arrumou tudo o que havia para arrumar.


Apanhou, hoje, o avião.

Já vai no ar, espera que a caminho, finalmente, de uma vida.



Aqui não vale a pena.

Este país é só para velhos.





25 comentários:

Blog da Gigi disse...

Abençoado final de semana!!!!!!! Abraços

São disse...

Por Macedo, porque motivo Miguel Macedo ainda não está preso por causa dos Vistos Gold???

Bom final de semana :)

Gracita disse...

Olá Manuel
A vida nos reserva surpresas e esta foi realmente benéfica para o personagem
Um belíssimo conto!
Parabéns pela magnífica prosa
Um beijo no coração

CÉU disse...

Ora, a imagem com o belo par de maminhas poderia ser em tamanho maior, Manuel. Coitadinha da menina, da coluna da menina, melhor dizendo, que depois dos 30 tem muito que sofrer e depois o tempo não regride. Enfim, modas disparatadas e prejudiciais à saúde, mas vocês gostam de ver, NAS OUTRAS. Eu sei!

Como se vê, na vida nem tudo é mau e há sempre atores e atrizes, "padrinhos", por aí a representarem para beneficiarem uns e prejudicarem outros.

O homem teve sorte. Bélgica, hein, mas agora este pais não está para graças, facilitismos nem altos voos.

Portugal é de todos e de cada um. Há lugar para toda a gente, mas emigrar está (ou será estava?) na moda. Em minha opinião, há cá gente que eu mandava regressar aos seus países de origem, se para tal tivesse poder e que fizessem o mesmo aos Portugueses espalhados pelo mundo.

Gostei da história, como sempre com muita imaginação e esta sem botão, mas os pormenores são importantes. Ver tudo, assim, em extensão, como numa planície, deixa de ter interesse.

Bom fim de semana.

Abraços.

Palavras soltas disse...

É triste deixar o próprio país, mas ele será feliz lá também.Já arranjou até uma amiga. Vai que rola um romance... rs

Adorei, Manuel.

Beijo.

Aninha disse...

Manuel, como vc escreve bem, rapaz! Adorei a história e ainda bem que acabou tudo bem pois gosto de finais felizes. A calhar não só o emprego o espera mas também os braços da Cristina, rs rs rs. Muito bom enredo e bem montada a trama.
Obrigada pela visita ao canto da Leninha e pelas elogiosas palavras.
Um bom fim de semana também pra vc.
Uma beijoca da
Aninha

Maria Luisa Adães disse...

Bem, ele encontrou um país

Deixou este país

E fez bem, muito bem!

Que ia fazer por cá? Prender-se a quem?
À tal senhora flamante e às mentiras da rotina?

Não! fico feliz por ele!

Lamento dizer isto
E lamento que seja verdade!

Com ternura à beleza de seus textos, a minha amizade,

Maria luísa

redonda disse...

Será que é mesmo a sério? Estava à espera de que fossemos com ele para confirmarmos que ia ficar bem.
um beijinho e um bom Domingo
Gábi

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Perdeu o "par..." mas... ganhou emprego & outro país: SORTUDO!
Bom domingo!

Gina disse...

Uma realidade bem retratada, AMnuel. Podemos adivinhar o personagem com um resto de vida feliz.

Palavras disse...

Meu amigo querido, há tempos não vinha aqui ler suas histórias. Continuam ótimas!!

Grande abraço e tudo de bom para você e sua família.

Leila Rodrigues

Evanir disse...

Hoje decidi deixar uma pequena homenagem
a nossos idosos .
Aquele que são a razão do nosso
existir e viver.
Sem duvidas me coloco entre eles
no lugar deles confesso é triste o abandono.
A você na flor da vida com um longo
comigo quem sabe gostará de ler e ver um futuro
que vivendo passaremos por ele uma dia.
Benção de Deus para sua semana.
Beijos saudades.
Evanir.

SOL da Esteva disse...

Há sempre emprego para "Macedos", sobrinhos de Administrador ou Gerente. Aos outros nem a correcção duma notícia menos boa.
Se perguntasse ao empresários porque ordenam as entrevistas de emprego, seguramente obteria uma (ou mais) resposta evasiva.
Até que foi bom. Há sempre quem valorize.
Assim se troca um par de olhares incisivos por um futuro promissor.
Só tenho pena que os mais valorizados o sejam, apenas, no estrangeiro.
Gostei da referência ao olhar guloso.

Abraços
SOL

Henrique Antunes Ferreira disse...

Manelamigo

Bonita estória, bem bonita. E, além do mais, verdadeira; e termina bem. Boa! Manelamigo!
E boas, aqui par de... olhos ela tem. Estas coisas fazem-me mal, pois já nem por onde começar..

Mais uma vez estou de acordo com a Céuamiga: este País tem que ser NOSSO e nestes últimos quatros e picos não foi; foram para a rua por mau comportamento os culpados que até aconselharam (?) ordenaram aos jovens que emigrassem.

Mas, ainda ficou um, o principal, que já nem sabe o que diz que deleita porque foi eleito duas vezes. Duas vezes em que nós, os tugas, fomos às urnas e o resultado final viu-se...
Toda (ou quase toda) a gente disse que não votou C.S. Mas ele ganhou e reganhou! Tudo boa gente.

Voltando à estória vou confessar-te: foi-se o martelo, assim a modos que uma adaptação do lema do PCP...

Abç do Leãozão

A Casa Madeira disse...

Oi Manoel esses peitões me tirou a concentração do texto kkk;
tive que ler mais de duas vezes...
Cruzes! tem gosto pra tudo... mesmo sendo mulher não ía parar de olhar...
Pior que por aqui; as vezes decisões sérias são decididas nos peitões,
estou a falar de política mesmo.
Antes não concebia a idéia de deixar o país de origem, hoje já não acho
mais ruím mas depois quando penso no que os sírios e tantos outros passam...
Vejo que as vezes nem dá para reclamar; não é de todo o mal.
Gostei da música.
Adorei saber que está colocando em pratica algumas coisas de jardinagem...
É muito bom para a cabeça principalmente para quem pensa e lê muito kkk
Uma hora dessas vou fazer um post mostrando as floreiras com temperinhos para
cozinha...
Bom começo de dezembro para ti e para os teus.
Abraços
janicce.

Mirtes Stolze. disse...

Boa noite Manuel.
Como sempre as suas historias são interessante, estava ausente do virtual, retornando vim lhe ver meu amigo, que legal no final ser algo positivo ele enfim encontrou o emprego que tanto desejava. Um feliz Dezembro. Forte abraço.

dilita disse...

Olá Manuel, boa noite.

Interessante como sempre este conto.
Até parecia que ele tinha finalmente encontrado trabalho; mas era tudo demasiado fácil e vulgar se assim fosse - o Manuel sabe...

E ele lá foi - "foi na asa do avião" como diz a cantiga.
Falta sabermos o resto - mas decerto foram muito felizes e tiveram muitos meninos.

Um abraço, e bom Domingo.
Dilita

Lúcia disse...

Então, Manuel, você "sumiu"!...mudou de país? (sem internet?).
Vim deixar um abraço, bem cearense!

Unknown disse...

É sempre uma leitura agradável. Tormentos de quem procura um emprego, um sustento, uma forma de viver e de se fazer à vida.
Gostaria que aqueles governantes que mandaram os nossos jovens emigrar fossem eles a emigrar para bem longe dos portugueses a quem tramaram.

CÉU disse...

Olá, Manuel!

Como vai? Tenho-o estranhado! Espero que esteja bem de saúde, tal como família mais próxima. Pode ser excesso de trabalho da sua parte, pke neste natal tem-se vendido e comprado mais que no anterior. Estão e sempre estiveram "tramados" comigo, pke eu nunca contribuí para o consumismo. Os centros comerciais estão a abarrotar. Enfim! Haja dinheiro e cartões de crédito! MAL GOVERNADOS!
Aqui, está tudo satisfatório, embora eu esteja constipada, mas este tempo tem estado um horror, diga-se.

Passei por cá, NÃO porque tenha nova publicação, não tenho, mas apenas para saber de si.

Ainda bem que o Henrique está de acordo comigo, em alguns aspetos. O tempo que aí vem, vai falar por si, sem dúvidas. Não me estou a armar em profeta da desgraça, pke tal procedimento nunca me assentou, nem nunca o utilizei, mas sim como pessoa positiva e construtiva, independentemente do meu ideal político.

A BEM DA NAÇÃO, COMO SEMPRE LI E OUVI!

Um abraço.

CÉU disse...

Ora, cá estou eu, de novo!

Pois, não necessita jurar, aliás, não é homem de juras, como afirma, mas tem a CERTEZA de que já tinha deixado comentário. Então, algo aconteceu, que é alheio a si e a mim, porque como calcula eu publico TODOS os comentários normais. Os anormais, aconselho os autores dos mesmos a enviarem-nos ou a dizerem-nos às mães deles, caso elas ainda sejam vivas, ou às filhas, às mulheres (esposas) ou às irmãs, se as tiverem. Claro que esta minha atitude fere e é "tiro e queda", como calcula, mas eu sou alentejana.

Antes de iniciar este comentário, fui ver o SPAM e estão lá muitossssssssssss comentários, mas pertencem à categoria dos pouco corretos e NÃO HÁ NENHUM DO MANUEL, portanto, algo não funcionou, a nível do próprio sistema.

Espero ter-me feito entender, porque tenho obrigação disso, por educação e formação académica.

Agradeço as suas visitas e comentários.

Dias luminosos e felizes.

Abraços e bom fim de semana.

SOL da Esteva disse...

"...-Acorda pá!...".
Vim reler e saber de novidades.

Abraço
SOL

CÉU disse...

Não precisa agradecer-me nada, porque no dia em que eu e o Manuel (o meu pai tb se chamava Manuel ) não nos entendermos, não falarmos a mesma linguagem, então, o fim do mundo estará para breve. E sabe a razão? É que nós temos as mesmas raízes, caráter, honradez, brio, asseio de corpo e alma, portanto, tudo certo e igual.

Deixo-lhe um beijo, com a estima que já vem de algum tempo atrás.

Maria Luisa Adães disse...

Manuel

Venho saber de meu amigo
Como se encontra? Bem?

Dê notícias, por favor,
Abraço,

Maria luísa

Vivian disse...

Bah! E agora?
Era um emprego mesmo? O rapaz se deu bem?
Muito bom este final! Um conto perfeito!
Pela teoria de Edgar Allan Poe o conto perfeito termina no ápice da história!
Concordo com ele!

Beijos!