sábado, 13 de setembro de 2008

A mentira...


A mentira



Fui enganado.
Acreditei e fui votar.
Tudo ia mudar para melhor, pelo menos nada iria piorar
Os Impostos não iriam subir, a saúde iria competir com a dos Estados mais avançados. As listas de espera acabavam, pelo menos seriam mais curtas.
Acreditei e fui as urnas.
Acreditei e agora tenho pior saúde, impostos agravados, Centros de Saúde fechados, Hospitais com menos serviços. Mais fome e mais miséria. O desemprego disparou.
Os pobres estão, muito, mais pobres.
Morrem professores ao serviço porque as reformas são para os moribundos.
Há fome e pobreza envergonhada.
O Estado destitui-se das suas obrigações.
É preciso recorrer aos pobres para acudir as desgraças que a TV todos os dias me faz entrar na minha casa.
A miséria está instalada, a corrupção impera.
Os incompetentes gestores, apadrinhados pelo poder político, enchem os bolsos com chorudos vencimentos e mordomias.
Cada vez mais crianças entendem a mão á caridade pública.
As petrolíferas duplicam lucros, os bancos estão muito mais ricos, os milionários incham as suas fortunas.
Fiquei num Estado pidesco. Estou no come e cala. Se o fisco se enganar, como é corrente, nos Impostos fico calado.
Não refilo senão vão vasculhar a minha privacidade
Tinha orgulho neste país, ainda o sinto por ser português.
Tenho vergonha de quem nos governa.
Fui enganado e ajudei a esta mentira. Mas foi a ultima vez., nunca mais voto.
Os mentirosos a isso me obrigaram.

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