quinta-feira, 5 de março de 2009

Confusão de sentimentos?


Confusão de sentimentos...

Há momentos nas nossas vidas em as ideias nos baralham os sentimentos, em que não sabemos descodificar o que nos move.
Pensamos e agimos com as emoções e somos levados pelo entusiasmo, sem pensarmos se estamos a ser racionais e se um dia o arrependimento não vai fazer parte do nosso dia a dia.
Isto não vem a propósito de nada em especial, mas apenas porque na minha já longa e cansada vida fui confrontado, por mim próprio ou por amigos, com situações em que a desordem dos nossos sentimentos nos levaram a fazer o que não deveríamos ter feito.
Pelo menos pensamos que o não deveríamos ter feito
Não por sentirmos algum arrependimento, nunca nos devemos arrepender de nada, apenas devemos lamentar não termos sabido ser racionais e ter colocado o gozo e prazer pessoal, acima da racionalidade e do conforto do nosso comodismo.
É verdade e sei quem o fez, é meu amigo, que é loucura um dia apanhar um Avião e rumar à Argentina porque uns olhos negros e um cabelo da cor da noite o enredaram na loucura da paixão e do desejo. Mas se o não fizesse ficaria uma vida, uma existência, com uma lacuna por preencher.
Por isso o fez!
É certo que foram momentos de êxtase e de loucura, de paixão intensa, de momentos que morrerão com quem os gozou.
É sabido que quem os teve e os aproveitou, ainda, muitas vezes adormece embalado pelo subtil deslumbramento de instantes únicos de paixão arrebatada nos braços de um fogo latino, intenso, profundo e perigoso.
Quem os teve nunca os irá esquecer e, decerto nunca os irá renegar.
Mas que foi uma loucura foi, nunca duvidei.
Mas admiro a coragem.


4 comentários:

Unknown disse...

Mas às vezes fazem-se coisas das quais nos arrependemos... mas podem servir como lições de vida! :o)

Filipa M. disse...

Pois...

Manuel disse...

Como um pois pode abarcar o Mundo......

Idoya Luis disse...

Eu não trocaria o conforto de uma caricia da pessoa amada, por nenhuma riqueza deste ou de outro mundo.
Tiraria os sapatos e iria descalço até á Conchixina por um breve carinho do meu Amor.
Quando deixar este corpo, não conto levar comigo o sofá!
Numa sociedade em que se cometem loucuras para comprar um carro. Porque não comete-las por Amor?