terça-feira, 26 de maio de 2009
Um grito....
Deixem-me pensar que ainda ando como andava nos tempos em que a felicidade era minha companheira.
Em que corria com a alegria estampada no rosto e em que as rugas não faziam, ainda, parte do meu ser.
Em que a felicidade era tão comum que nunca pensei que não houvesse felicidade.
Deixem-me pensar que um dia me deito e que acordo num tempo que era o meu e em que a luz, ainda, fazia parte do meu ser.
Acordar numa época em que não vivia nesta escuridão, nestas trevas em que de repente me deixaram.
Quero voltar a sentir no peito a alegria da realização.
Quero imaginar que nada aconteceu, que vivo o pesadelo de uma vida desgraçada, mas que um dia acordo e nada era verdade.
Que apenas a minha tão pródiga imaginação me tinha atraiçoado.
Deixem-me lançar o meu grito de revolta, mas não o escutem.
Deixem-me arrastar o que me subsiste, mas não deixem que me levem o tão pouco que me resta.
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5 comentários:
Grite s.f.f.!!!
Caro Manuel,
Quero ler os seus Gritos mas de felicidade, força e coragem!
Beijinho
Bem grito mas ninguém me ouve. Os gritos de felicidade, força e coragem são devorados pelas adversidades desta vida.
Oh Manuel!!! Que desânimo!! Arranje aí um espaço na sua agenda para um almoço comigo e com a AnaT que fica bem disposto na hora!!!
Beijinho
Olá Amigo Manuel! Eu também quero os seus Gritos de Força e Coragem ok!? Apesar das adversidades desta Vida...e já agora grite porque eu Oiço :) Beijocas
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