quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Num arco de flores




Partistes, de repente, num arco de flores
Num terno adeus, num até mais não.
Fiquei tão só, carpindo minhas dores,
Na mais longa e dolorosa escuridão.

Nada mais interessa, mais nada existe,
Só o espinhoso escuro da minha solidão.
Morri... também... no dia em que partiste,
Tudo acabou, mais nada existe... desde então.

Escuto a tua voz...suave...no meu pensamento
Melodias de palavras murmuradas... só para mim
Murmúrios doces...sons de puro encantamento;

Arco de flores... sorriso que o tempo já murchou,
Morro devagar. Sentindo a dor do meu sofrimento.
Que chegue a hora, não quero mais ser quem sou.


1 comentário:

Luz disse...

Um sentir da saudade muito profundo, um adeus que ficou marcado pela solidão deixada por uma dor dolorosa...
Um morrer interior de alguém em nós, um fim na partida que deixou mágoa...
Saudade serena..., recordação com uma melodia de encantar...
Um sorriso que ficou na lembrança, que não existe mais...

Manuel tem um presente no meu blog www.atomovida.blogspot.com, é só ir buscar, é Nota 10!

É sempre com gosto que passo por aqui.

Beijinho