terça-feira, 11 de novembro de 2014

A Vida - Parte 7






-Como? Perguntou a mãe, enquanto ia desfalecendo e caindo como um boneco de gelatina deslizando no soalho.




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Difícil de descrever a cena, dramática e ao mesmo tempo com um aspecto de tragicomédia. Inusitada.

A mãe estatelada, mas com estilo, conseguiu cair de forma calma e cautelosa, diria mesmo, com arte.

Depois arfou, abriu os olhos e com uma voz sumida, muito forçada perguntou:

-Mas o que aconteceu, porque estou estendida aqui? Devo ter sonhado, ouvi um nome mas não acredito, alguém quer brincar com os sentimentos mais íntimos de uma mãe!

Joana não se conteve e comentou:

-Mãe, como actriz não é grande coisa, aquele pseudo-desmaio foi muito mal encenado, tão mau que nem eu nem o pai ficámos convencidos.

-Mas o nome do Albino Malcata como te veio à ideia? Perguntou a mãe.

Joana respondeu:

-Existe, conheço-o, tem os teus olhos, pode ser o filho que nunca dissestes ter, no mundo de mentiras onde me tens criado.
Ele descobriu, ainda bem, porque eu começava a gostar dele e, tenho a certeza, que o sentimento era reciproco. Já vistes o que podia acontecer?

Maria do Rosário começou num choro convulsivo, Joaquim, o marido tentou acalmar mas, de verdade, sem muito jeito.  Mas fazia esforço com palavras de conforto:

-Tem calma amor, vamos falar todos, explicamos à nossa filha porque guardamos segredo e ela vai perceber. Tem calma, agora vai descansar e amanhã, com a cabeça mais fria, falamos os três.

********

A manhã acordou cinzenta, tão parda como os pensamentos da Joana. Foi uma noite para esquecer, um turbilhão de ideias.
Ainda se levantou e foi tomar um daqueles comprimidos da mãe, parece que é um Lexotan, mas devia estar falsificado pois só adormeceu às 4 horas da manhã.
Levantou-se, totalmente, pedrada.
Tinha esperança que um café lhe desse discernimento, para enfrentar o que vinha a seguir.

Os pais já estavam à mesa, o pequeno-almoço estava pronto, só faltava o café, mas estava preparado, era só ligar a máquina, ainda tinham o sumo de laranja para começar.

-Olá, disse Joana, enquanto depositava um beijo na bochecha de cada um. Estou cheia de dores de cabeça, só vou beber um café e sigo para a faculdade, tenho duas aulas muito importantes.

A mãe não se conteve e quase gritou:

-Não vais sem me dizeres onde posso encontrar o meu filho! Levei a noite em claro à espera deste momento.

-Sabes mãe, disse Joana, quem esperou 25 anos sem grandes preocupações, pode esperar mais umas horas.

Pegou na pasta e saiu porta fora sem se despedir.


*******


Mal saiu de casa pegou no telemóvel e ligou para a doutora Cândida, quando lhe ouviu a voz, atirou:

-Bom dia Cândida, a minha mãe quando eu disse o nome do presidente teve um chilique, ou fingiu, e já admitiu ser o filho.
Quer saber onde está. Agora estou num dilema, ou trilema, ou sei lá o que. Não sei o que fazer!

A doutora ficou por breves momentos em silêncio, Joana pensou que não a estava a ouvir. Insistiu:

-Cândida, não me está a ouvir?

-Estou Joana, estou! Fiquei sem saber o dizer, embora já estivesse à espera. Queres que eu te arranje uma entrevista com, o agora, teu irmão?

-Não é preciso Cândida, eu vou telefonar-lhe, tenho o número do telemóvel. Obrigado e um beijinho.

*******

Não foi fácil, sempre ocupado, foi necessário insistir até que à oitava vez atendeu o telemóvel, com uma voz sussurrada perguntou:

-Vai-me dizer quem fala? Não conheço esse número!

Joana ficou na dúvida, não sabia exactamente como responder mas atreveu-se:

-Peço desculpa por incomodar, sou a Joana dos Reis, podia dizer que sou a sua irmã Joana mas, se calhar, ficava chocado!

O senhor Presidente adoçou a voz antes de responder:

-Quer dizer que eu estava certo? É mesmo a minha mãe, quero dizer a nossa mãe? Olha Joana no meio de tudo isto, desta desgraça, há uma coisa boa, ganhei uma irmã formidável, simpática e muito bonita.

Joana gostou, mas não quis dar a notar, podia ser apenas uma frase de circunstância.

-Obrigada senhor doutor, mas o que faço agora?

Mudou o tom da voz para responder:

-Joana agora para ti sou Albino, apenas Albino. Não gosto do meu nome mas é o meu. Quanto ao resto não vais fazer nada, dizes que vou estar fora alguns dias.
Depois telefono para este teu número donde me estás a telefonar.
Desculpa mas preciso pôr todas as ideias, primeiro, em ordem.


********

Era curioso mas Joana estava feliz, tinha desde o primeiro momento sentido uma grande atracção pelo presidente, para ela agora era o Albino, mas essa atracção, pensava, eram apenas desígnios de Deus.

Tinha que pensar no que dizer à mãe, ela é um pouco despegada e fria, mas quando  empreende, seja no que for, é determinada e de uma persistência difícil de controlar.

Tem rotinas e sempre que lhas quebram sente-se vitimizada, não age por impulsos, programa a sua vida sem pensar que os outros também existem.

Mas logo pensava melhor sobre o que inventar, já estava em cima da hora para uma aula da cadeira de Hematologia.

******

Era só que o lhe faltava, estava a cruzar o portão quando em frente à Faculdade estava, como um paspalho, o Maurício.

Não gostou nada, parecia que a andava a controlar e para isso já bastavam os pais, foi mesmo um pouco agressiva:

-Não tenho paciência para ti, nem paciência nem tempo, por favor dá-me espaço e deixa-me viver a minha vida, da qual há muito deixastes de fazer parte.
Se continuares nesta perseguição tenho que me chatear de verdade!

-Eu vinha em paz, Joana, estava até a pensar dar-te uma ultima oportunidade para voltares e, vens com essa treta de ameaças, não tenho medo que te chateeis, se calhar pensas que o teu bonitão te vem proteger, até gostava para lhe dar uma lição para aprender a não sacar as miúdas dos outros, podes ter a certeza que não roubava mais nenhuma.

Joana ouviu com um sorriso, que estava a enervar Maurício, mas era propositado, estava mesmo a provocar.

-Tens razão, é mesmo bonitão e, agora, faz mesmo parte, e bem, da minha vida. Passa bem!

Maurício ficou numa espécie de ruminação.

*****

Quando ia a chegar a casa, viu o pai a atravessar a rua,  tão absorto nos seus pensamentos que nem reparou na filha, que aproveitou para uma pequena provocação:

-Então passa por uma garota jeitosa como eu e nem raparas!

Foi apanhado de surpresa mas reagiu rápido:

-Não posso olhar, para as garotas, senão a tua mãe dá-me cabo do canastro. Sabes? Vinha cogitando na nossa vida, que estava a correr tão bem, com tanta harmonia e, de repente, deu uma volta que não esperava. Aquele desgraçado, que abandonou tudo e todos, que devia estar nos quintos dos infernos, aparece do diabo para dar cabo da harmonia de uma família.

-Pai não digas isso! O Albino é, muito, diferente do que pensas!

O pai interrompe:

-Não o venhas defender que ele não merece, esse filho do sapateiro é uma rês igual ao pai, que um desapareceu. Julgam que se matou mas não acredito, deve viver para ai à conta de alguém. Quem sabe se ele  e o filho, esse tal Albino, não estão metidos no mesmo barco.
Espero que não me apareça à porta, pois pode sair-se muito mal.

Joana começou a ficar um pouco incomodada e, com alguma ironia, apenas responde:

-Começo a ficar farta de todos, mas mesmo de todos, egoístas, só pensam em vós!


******

A mãe estava de plantão, sentada num banco, de buinho, à entrada da porta. Quando deu pela filha gritou:

-Quis Deus rapariga! Que pensei que nunca mais chegavas! Espero que já tenhas combinado, com o meu filho, um encontro!

Joana não se conteve:

-Primeiro devias perguntar se ele te quer ver, segundo se tens a certeza de ser o teu filho e, se tens, devias dizer, teu irmão e não meu filho.
Para concluir tens que esperar, o Albino está fora e, a pensar se vale a pena visitar-te para depois desapareceres por mais 25 anos.

-Mas, bradou dona Maria do Rosário, o salafrário ainda quer ser vitima das angústias e dos sofrimentos que me causou? Vivi uma vida na esperança, que um dia, entrasse pela porta, a pedir perdão por todos estes anos de sofrimento, pelas mágoas e lágrimas que me fez derramar.
Sabes que mais, Joana? Já não o sinto é como se tivesse morrido, até já lhe fiz o luto, para mim morreu há muito tempo. Que Deus dê descanso à sua alma, que não me atormente mais!

Joana estava siderada, nunca pensou ouvir tais palavras e, especialmente  da mãe.
Em pouco tempo foram três a desejar o pior, para o pobre do Albino, até parece que ela é a única que de verdade gosta dele. Afinal é irmã!

Fechou-se no quarto e não quis ver ninguém, estava desolada e muito desiludida, pensava que conhecia os pais, mas parece que não.
Afinal não conhecia!


*************


Eram as primeiras capas de todos os jornais, UM CRIME NA PRAIA, apareceu morto ao volante do automóvel, junto à praia no Estoril, um ilustre gestor publico, a polícia suspeita de crime embora a hipótese de suicídio não seja posta de parte.

Depois eram lacónicos, as autoridades não tinham prestado muitos esclarecimentos e, atiravam para as paginas centrais, onde faziam uma resenha da vida do ilustre desaparecido.

Os jornais, estendiam-se, desenvolvendo a carreira e os êxitos profissionais, a licenciatura e os diversos mestrados. 

Não era conhecida a causa da morte e, muita especulação, sobre o que podia ter acontecido, muitas perguntas no ar.
Acidente, doença súbita, suicido ou assassinato?

A polícia não adiantava, só prometiam a seu tempo um comunicado.


Joaquim dos Reis leu a notícia e, sentiu o corpo ser percorrido por um arrepio, não porque conhecesse o pobre diabo mas, com esta onda de violência uma pessoa já não podia andar descansada, matavam as pessoas por tudo e por nada, às vezes apenas para roubar um telemóvel.

Não devia ter, pensou, nada a ver com aquele desgraçado, filho do sapateiro, pois o jornal falava ou melhor, escrevia, doutor e dizia um dos mais prestigiados gestores da nossa praça. Com um apartamento no Estoril, bom só uma coincidência, pois o borra-botas, que um dia fugiu duma parvalheira, não podia ter alcançado tão grande estatuto.

Não se ia atormentar com isso e, nem sequer ia falar em casa, para não por ideias esquisitas na cabeça da mulher.

Joana também viu a notícia mas, apenas por curiosidade, pensava que o Albino estava fora e convencida que não morava no Estoril. Mas olhou só pela curiosidade e ficou por aqui.


****

A polícia, o meio empresarial e até a própria classe política andava um pouco agitada.
Todas as investigações não conduziram a lado nenhum, encontraram, o cadáver, sentado ao volante do carro estacionado, junto à praia, sem qualquer indício de violência, mãos no volante e um olhar vítreo como se estivesse a contemplar as ondas, que se iam desfazendo na amurada.

As autoridades, não encontraram indícios incriminatórios, nem sinais de luta ou de violência.

Iam aguardar resultados da autópsia, que devia demorar alguns dias e só depois poderiam continuar, se fosse caso disso, as investigações.

*******

Joana estava numa aula, da cadeira de Terapêutica Geral, e sentiu o telefone tremer, na mala, agora não podia dar atenção, depois via e respondia.

Era a doutora Cândida, ia telefonar-lhe.

Respondeu, logo, ao segundo toque:

-Olá, Cândida, que bom que me telefonou, estava numa aula, não podia atender.

-Joana já me apercebi que não sabes de nada! Não lestes os jornais?

Joana começou a ficar apreensiva, mas respondeu:

-Olhei para as capas, só vi qualquer coisa sobre um crime no Estoril, mas não reparei em  mais nada. Porquê? Há alguma coisa que devia ter lido?

Cândida ficou calada, por momentos, como que a ganhar coragem, antes de responder:

-Nem sei o que te dizer, mas foi o doutor Albino a vítima. Não sabem o que se passou, estamos todos, como deves calcular, inconsoláveis.
Eu sei que é pouco, mas não tenho outras palavras,  os meus pêsames querida!

Joana nem se apercebeu mas, desligou o telefone, sem se despedir.

Estava totalmente perdida nos pensamentos, foi filha única durante 24 anos, de repente o destino mudou tudo, deu-lhe um irmão mas por muito pouco tempo, mesmo muito pouco tempo. Nem um momento para o conhecer, apenas o amou por alguns instantes, mas foi pouco, mesmo muito pouco.

*******

O doutor foi assassinado, a autópsia foi conclusiva.
No pescoço, descobriram uma pequena marca por onde lhe injectaram uma quantidade enorme de morfina.
Não havia sinais de luta, pelo que concluíram que o assassino era, alguém conhecido, que estaria no carro.
Suicídio não era possível, não encontraram vestígios de, qualquer seringa, no veículo.

No funeral do doutor Albino Malacia, Joana foi a única familiar que esteve sempre presente.
Todos, incluindo ministros e muitas altas personalidades lhe apresentaram condolências e elogiaram o caracter, a personalidade, a inteligência e a bondade do irmão.
Sabia que era normal isso acontecer, depois de morrer, mas ficou feliz.

Sentiu muito a solidão do momento, o estar só,  enquanto o corpo desaparecia na boca enorme do forno que o iria reduzir a pó.

Os pais desiludiram-na ainda mais do que até aqui o tinham feito. A mãe disse que o filho há muito tinha morrido, já tinha feito o luto na altura própria, agora não ia a cerimónias de quem nada lhe dizia. O pai, foi tão infeliz, ao afirmar que o filho do sapateio para ele esteve sempre morto.
Não se conteve, foi mais forte do que ela, mas deixou o lamento:

-De ti, mãe, já esperava és mesmo assim, tu e só tu, o resto não importa.
Agora, pai, esperava muito mais, já não te conheço. O Albino não precisava nem chegava a saber da tua presença, mas deixares a tua filha só, neste momento, foi como deixar cair uma máscara que desconhecia.

*******

Estava triste e desencantada, tão desiludida com os pais que pensava, de verdade, dar uma volta na sua vida.
Ia acabar, a faculdade, e começar o regime da etapa de residência medica num hospital, seriam mais dois anos, mas ia conseguir.

As autoridades pareciam ter esquecido as investigações, diziam que estavam no seguimento de pistas, mas não via avanços.


Quando foi interrogada e os agentes lhe perguntaram:

-Sabe alguma coisa que possa ajudar nesta investigação?

Ela foi muito clara quando respondeu:

-Quem foi o monstro não sei! Mas sei quem gostaria de o ver morto.

O mais velho, a quem chamavam inspector, rabiscou algo numa folha antes de perguntar:

-E quem o gostaria de ver morto, como diz?

Pensou um momento, um breve momento e respondeu:

-A minha mãe, porque o perdeu há 25 anos, fez o luto e não queria passar, outra vez, pelo mesmo.
O meu pai, não sei porque mas tinha ódio ao filho do sapateiro, como dizia. Por fim, o Maurício, meu ex-namorado, que pensava que o tinha trocado por ele.



Queria ter acabado hoje, mas tenho que escrever mais um episódio, Peço desculpa a quem me lê.





23 comentários:

Unknown disse...

Não esperava a morte do Dr Albino.
Esperava tantos desfechos mas nunca este. Porém a história está quase concluída.
Casos que todos conhecemos com outras cores e outras personagens.
A vida dá muitas voltas.
Umas vezes tudo acaba bem mas outras vezes são vidas ainda mais tristes.
Desejo-te um São Martinho com castanhas e algum vinho.

chica disse...

Tu sempre nos surpreendendo e vamos ver como ficará agira! Já sinto pena que acabe! abração,chica

Unknown disse...

Entristeceu-me a morte do Dr. Albino, mas pressinto que tens um final digno de toda a história e que muito agradará aos teus leitores.
Se não der para terminar da próxima vez, não se apresse, pois muitas vezes no processo criativo os próprios personagens tomam em mãos as rédias do próprio destino fazendo a narrativa se prolongar. Será sempre um prazer continuar a ler-te!

dilita disse...

Olá Manuel!

Ainda bem que não terminou hoje!
Já me tem acontecido com alguns livros que leio, ter pena que chegue o fim, e igual me está a acontecer com estes fascículos.(deixe que lhes chame assim)
Não esperava a morte do Dr. Albino, mas na sua escrita existe essa particularidade,de nos surpreender. E a seguir como será? Na altura saberemos...

Obrigada pela visita no meu Birras, também pela crítica tão favorável, e pelas felicitações.
Um abraço.
Dilita.

Evanir disse...

Amigo vim saber como vai você ,
pois eu com meus problemas estou sentindo quando dói a ausência dos amigos.
Fazer o que?
A dor fala mais alto sempre ,
que tento fazer alguma visita.
A você meu eterno carinho.Beijos .
Evanir...

Mirtes Stolze. disse...

Bom dia Manuel.
Sempre você me surpreende, já ate espera alguma surpresa, mas confesso isso me surpreendeu ainda mais do que o esperado, quando começo a ler as suas historia, parece um ima rsrs, sempre querendo ler o resto .
Um lindo dia.
Um forte abraço amigo.

Smareis disse...

Boa tarde Manuel!
Um capitulo da história bem curioso. A morte do Dr. Albino realmente eu não esperava... História são assim mesmo, a direção sempre leva a outros finais que a gente nem imagina...Fiquei aqui pensando, uma história um pouco real.

É sempre bom te ler.
Aguardo o próximo capitulo.
Abraço amigo!

São disse...

Não tem que pedir desculpa!

Bom serão:)

São disse...

Não tem que pedir desculpa!

Bom serão:)

Maria Luisa Adães disse...

E estamos na parte 7, como numa espécie de magia a fazer falar os personagens
da forma que alguns representam, como num palco a que chamo vida e outros a morrer...

Digno de louvor!

maria luísa

Mirtes Stolze. disse...

Boa tarde Manuel.
Passando para desejar um lindo fds.
Lhe indiquei para uma brincadeira, fique a vontade de aceitar ou não.
Um forte abraço.

Lúcia disse...

Uma tragédia! Um mistério! Que será o assassino? Todos curiosos, no aguardo de "A Vida - Parte 8"...(será, que será o grande final?).
Quero agradecer, em especial, o Piazzolla: adoro!

Um beijo, Manuel - bom domingo! Produtiva semana...

SOL da Esteva disse...

Um Conto muito bem construído, onde não faltam mistérios.Agora falta definir quem foi que matou quem.
Nas entrelinhos podem fazer-se apostas e suposições, mas, alguém matou o Albino.
Vamos esperar por mais, na continuação.
Estou a gostar.


Abraços


SOL

Unknown disse...

Bom dia amigo Manuel,
Isto está-nos a levar por um caminho misterioso...

abç amg

Mirtes Stolze. disse...

Boa tarde Manuel.
Lhe prometo continuar com a energia que o amor pela vida me proporciona todos os dias rsrs. Esta bem não depende de mim, como seria bom se fosse rsrs.
Muito feliz pela sua participação no amigo secreto virtual. Vou fazer tudo extremamente organizado, para todos ficarem felizes com a brincadeira.
Um forte abraço.

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Estive aqui, no dia 15, como Lúcia, (simplesmente). Hoje, vim retribuir o desejo de um bom final de semana (que se aproxima...). Pensei de encontrar a Parte 8, de A Vida.
Voltarei...

Beijo, Manuel

Maria Luisa Adães disse...

Olá, Manuel

E a saga continua com as atribulações costumeiras que a vida traz a cada um. As incertezas, as surpresas, os desgostos, as mentiras,as mortes e tudo tão bem contado como uma verdade plena que continua a interessar e a não querer acabar!E quando acabar, alguém vai chorar...

Grata por o encontrar nos "7degraus"
e se levar o poema, para mim, é uma Honra!

Abraço,

Maria Luísa

Unknown disse...

Manelamigo

Já te disse, redisse,tripisse: estás a caminho duma novela ou dum romance. Continua que estás a agradar...

Já saiu o Crónicas das minhas teclas e até já tenho o primeiro exemplar. Estou feliz; depois da trabalheira e confusões, o parto foi sem dor…

Bloguinho da Zizi disse...

Esperando o desfecho dessa história.
Eu diria ansiosa.
Que tua inspiração nos mostre um fim surpreendente.....

Beijinhos

Unknown disse...

Esperando com ansiedade o desfecho dessa magnífica história, vim deixar-te sorrisos e estrelas para enfeitar o teu domingo e alegrar a tua semana,
Helena

Unknown disse...

Amigo Manuel,

Eu gosto sempre de receber visitas, mas a verdade é que neste momento não tenho mesmo como retribuir. O blog anda paradito e as minhas visitas aos blogues são praticamente nuas com muita pena minha.

Um abraço

Mirtes Stolze. disse...

Olá Manuel.
Olha eu por aqui de novo rsrs , para desejar um lindo domingo e feliz semana.
Um forte abraço.

Smareis disse...

Olá Manuel,
Vim desejar uma ótima semana.
No aguardo da próxima postagem!
Ja tem atualização por cá.

Beijos e ótima semana!